E bom fazer dividas em banco?
Quando não é bom fazer dívida em banco
- Consumo imediato
Cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo pessoal para coisas do dia a dia (roupas, celular novo, viagem). Esses tipos de crédito têm juros altíssimos no Brasil, chegando a 300% ao ano.
Aqui a dívida “tira” dinheiro de você. - Falta de planejamento
Se você não sabe como vai pagar, a dívida vira uma bola de neve. Muitas famílias entram em superendividamento justamente por não calcular o impacto da parcela no orçamento. - Substituir reserva de emergência
Usar empréstimo para cobrir imprevistos que poderiam ser resolvidos com uma reserva guardada é arriscado.
Quando pode ser bom fazer dívida em banco
- Financiamento de imóvel
Um apartamento ou casa pode se valorizar ao longo do tempo. Mesmo com juros, pode fazer sentido se o imóvel for bem escolhido. - Investimento em negócios ou estudos
Dívidas que trazem retorno maior do que o custo dos juros são consideradas dívidas produtivas.
Exemplo: um curso que aumenta sua renda ou um negócio que gera lucro acima da taxa do empréstimo. - Troca de dívidas caras por mais baratas
Usar um empréstimo pessoal para quitar cartão de crédito ou cheque especial pode reduzir os juros, se a negociação for bem feita.
Exemplo prático
- Dívida ruim: R$ 10.000 no cartão a 10% ao mês → em 12 meses vira mais de R$ 31.000.
- Dívida boa: R$ 10.000 emprestados a 2% ao mês para abrir um negócio que rende 5% ao mês → o lucro cobre os juros e ainda sobra.
Conclusão
- Dívida para consumo = ruim.
- Dívida para investir e crescer = pode ser boa, mas exige cálculo.
👉 Regra de ouro: só faça uma dívida se você tiver certeza de que o retorno é maior do que o custo dos juros ou se ela realmente traz segurança patrimonial (como no caso da casa própria).