Finanças em Dia

Aqui você encontra diversas possibilidades de crédito.

Finanças

E bom fazer dividas em banco?

Quando não é bom fazer dívida em banco

  1. Consumo imediato
    Cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo pessoal para coisas do dia a dia (roupas, celular novo, viagem). Esses tipos de crédito têm juros altíssimos no Brasil, chegando a 300% ao ano.
    Aqui a dívida “tira” dinheiro de você.
  2. Falta de planejamento
    Se você não sabe como vai pagar, a dívida vira uma bola de neve. Muitas famílias entram em superendividamento justamente por não calcular o impacto da parcela no orçamento.
  3. Substituir reserva de emergência
    Usar empréstimo para cobrir imprevistos que poderiam ser resolvidos com uma reserva guardada é arriscado.

Quando pode ser bom fazer dívida em banco

  1. Financiamento de imóvel
    Um apartamento ou casa pode se valorizar ao longo do tempo. Mesmo com juros, pode fazer sentido se o imóvel for bem escolhido.
  2. Investimento em negócios ou estudos
    Dívidas que trazem retorno maior do que o custo dos juros são consideradas dívidas produtivas.
    Exemplo: um curso que aumenta sua renda ou um negócio que gera lucro acima da taxa do empréstimo.
  3. Troca de dívidas caras por mais baratas
    Usar um empréstimo pessoal para quitar cartão de crédito ou cheque especial pode reduzir os juros, se a negociação for bem feita.

Exemplo prático

  • Dívida ruim: R$ 10.000 no cartão a 10% ao mês → em 12 meses vira mais de R$ 31.000.
  • Dívida boa: R$ 10.000 emprestados a 2% ao mês para abrir um negócio que rende 5% ao mês → o lucro cobre os juros e ainda sobra.

Conclusão

  • Dívida para consumo = ruim.
  • Dívida para investir e crescer = pode ser boa, mas exige cálculo.

👉 Regra de ouro: só faça uma dívida se você tiver certeza de que o retorno é maior do que o custo dos juros ou se ela realmente traz segurança patrimonial (como no caso da casa própria).